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Paraíso das Águas,27/04/2025

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Justiça britânica tira nacionalidade de jovem que fugiu para casar com membro do Estado Islâmico

g1.globo.com
Justiça britânica tira nacionalidade de jovem que fugiu para casar com membro do Estado Islâmico


Em 2015, Shamina Begun, então com 15 anos, viajou à Síria sem que seus pais soubessem, mas depois disse ter se arrependido e pediu que juízes do Reino Unido reconsiderassem retirada de nacionalidade. Imagens da polícia de Londres mostram as adolescentes Kadiza Sultana, de 17 anos, Shamima Begum e Amira Abase, ambas de 15, passando pelo controle de segurança no aeroporto de Gatwick antes de pegar um voo para a Síria em 2015.
Metropolitan Police/AP
A Justiça britânica retirou nesta quarta-feira (22) a nacionalidade de uma adolescente que viajou à Síria para se casar com um combatente do grupo terrorirsta Estado Islâmico.
Em 2015, Shamima Begum, então com 15 anos e estudante de uma escola de classe média alta de Londres, foi à Síria com duas amigas para se unir aos terroristas no país do Oriente Médio, após ficar noiva de um mebro do grupo que conheceu pela internet.
A viagem de Begum gerou um grande debate público no Reino Unido na ocasião por conta da idade das adolescentes. Seus pais não sabiam da viagem.
A sentença da Justiça britânica desta quarta apenas confirma uma decisão anterior favorável à retirada da cidadania de Begum. Os advogados da jovem haviam recorrido alegando que ela foi coagida, mas os juízes rejeitaram o recurso, com o argumento de que a menina tinha recursos sufucientes para saber para onde ia.
Begum, agora com 23 anos, vive em um campo de refugiados no norte da Síria e tem tem expressado arrependimento por suas ações e simpatia pelas vítimas do Estado Islâmico.
O Ministério do Interior do Reino Unido emitiu um comunicado nesta quarta-feira, demonstrando estar "satisfeito que o Tribunal tenha decidido a favor da posição do Governo".
Begum é uma das centenas de europeus que foram à Síria ou ao Iraque se unir ao Estado Islâmico. Esse fluxo diminuiu a partir de 2019, principalmente por conta das dificuldades econômicas do grupo terrorista, cercado por diversas operações de forças dos Estados Unidos e da Europa.
Em um documentário lançado no ano passado, a jovem se mostrou arrependida e contou que percebeu, assim que chegou à Síria, que o Estado Islâmico estava prendendo pessoas para aumentar os números do califado e "ficar bem em vídeos (de propaganda)".




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