Uma colheita impressionante surpreendeu a comunidade rural de Novo Airão, no Amazonas. O agricultor Lázaro Agemiro, 70 anos, morador da região conhecida como Estrada do Novo Airão, com a ajuda de sua esposa, Dalila Barroso, conseguiu colher uma mandioca gigante pesando incríveis 32 kg e de 1 metro de comprimento. A imagem da raiz, enviada por uma leitora ao BNC Notícias, impressionou tanto pela dimensão quanto pela saúde do exemplar.

Seu Lázaro, como é conhecido na comunidade, possui uma pequena propriedade onde cultiva diversas culturas para sustento próprio e venda na região. A mandioca, no entanto, é o carro-chefe de sua produção. "Eu já tinha visto mandioca grande, mas dessa forma, nunca. Foi uma surpresa até para mim," contou ele, orgulhoso do feito.

A mandioca, também conhecida como aipim ou macaxeira, é um dos principais alimentos da mesa amazônica, sendo base para diversos pratos típicos da região. A raiz de tamanho incomum foi colhida com todo o cuidado, uma vez que seu tamanho exigiu atenção especial para não ser danificada.

Segundo Lázaro, o segredo para uma colheita tão especial está no cuidado constante com o solo e nas práticas agrícolas tradicionais que aprendeu ao longo dos anos. "Não tem segredo, só trato da terra com respeito e paciência. A natureza retribui," disse o agricultor.

A mandioca gigante está sendo mantida em exposição na propriedade de Seu Lázaro, e ele planeja utilizá-la como exemplo de sua produção no próximo festival agrícola da região. "Quero mostrar para todo mundo o que o nosso solo e o nosso trabalho podem fazer. Quem sabe inspire outros agricultores a cuidarem bem da terra."

A imagem enviada pela leitora destaca não apenas o tamanho excepcional da raiz, mas também a força do agricultor para levantá-la. "Foi um trabalho em equipe. Eu e meu filho tivemos que nos esforçar para tirar ela da terra," relembra Seu Lázaro.

A comunidade rural de Novo Airão, conhecida pela sua rica produção agrícola e pela preservação das tradições, comemora junto com Seu Lázaro essa conquista, que é vista como um símbolo da generosidade da terra amazonense.