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Paraíso das Águas,16/09/2024

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Surto de doenças gastrointestinais em Campo Grande tem relação com covid; saiba como se prevenir

“A gente observa também a presença do covid influenciando nesses casos de gastroenterite”, afirma médica


Surto de doenças gastrointestinais em Campo Grande tem relação com covid; saiba como se prevenir

Como se não bastasse surto de doenças respiratórias, tão comuns nessa época do ano, Campo Grande também vive surto de doenças gastrointestinais, com sintomas como vômito, diarreia e dor abdominal. As unidades de saúde estão lotadas desde a semana passada e seguem cheias nesta segunda-feira (2).

Segundo a médica Carolina Arroyo, as gastroenterites são infecções na mucosa do trato gastrointestinal e que podem ter relação com o vírus da covid.

“O que a gente observa nessa época é a prevalência por infecções virais e existem vários vírus que podem ser capazes de provocar uma gastroenterite. O principal entre eles é o rotavírus, mas a gente observa também a presença do covid influenciando nesses casos de gastroenterite”, explica a médica.

Sintomas

As ocorrências são principalmente de diarreia e gastroenterite de origem infecciosa, que são as doenças classificadas como viroses.

Essas infecções referem-se à inflamação do trato gastrointestinal, que podem ser causadas por vírus, bactérias ou parasitas.

Os atendimentos de pessoas com esses sintomas dispararam na cidade. De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), os atendimentos nas unidades de urgência e emergência dobraram nas últimas duas semanas, saindo da casa dos 2 mil atendimentos por dia para cerca de 4 mil/dia

Nos hospitais da Unimed e da Cassems, da rede particular, os atendimentos também cresceram nas últimas semanas.

Busca por atendimento

No sistema público de saúde, o estudante Enzo Nicolas, de 16 anos, precisou passar por dois atendimentos nos últimos 5 dias.

Ele procurou ajuda na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Santa Mônica com sintomas como dor de barriga, dor no estômago e vômito.

Na quinta-feira, dia 29, o adolescente precisou de hidratação endovenosa, além de uma injeção e remédios para continuar o tratamento em casa. No entanto, apesar de apresentar melhora, na sexta-feira os sintomas retornaram. 

Nesta segunda-feira (2), voltou à unidade de saúde acompanhado da mãe, a Andreia Rodrigues, de 42 anos, e contou que sentia bastante dor de cabeça e abdominal enquanto aguardava atendimento.

“Meu outro filho também teve alguns sintomas parecidos, mas não tão intensos como o Enzo, tanto que ele foi pra escola hoje”, conta a mãe. 

Uso de máscaras evita substancialmente risco de infecções durante surtos (Arquivo, Midiamax).

Ela mesma teve dor de estômago, mas recorreu a uma receita caseira dada por uma amiga para combater o mal-estar. “A gente vai se virando, tomando remédio caseiro, se virando como pode”, completa.

O desossador Ricardo Farias Ribeiro precisou faltar ao trabalho para buscar atendimento médico. Neste domingo (1º), ele começou a ter diarreia e vômito. 

Ao avaliar Ricardo, o médico disse que ele apresentava quadro de bastante desidratação, e precisou tomar soro. O calor acentuado pode facilitar essa realidade, já que perdemos ainda mais líquido em dias quentes. 

Cuidados e prevenção

“Para evitar a disseminação, a principal recomendação é manter as mãos sempre higienizadas, seja com álcool em gel ou com água e sabão, e evitar o contato das mãos com o nariz e com a boca, isso pode facilitar a disseminação do vírus”, alerta Carolina. 

A médica também orienta que é preciso sempre evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal. 

“E se manifestar algum quadro gripal ou alérgico, o ideal é que use máscara para evitar também a disseminação do vírus”, explica.

Segundo a Sesau, a maioria dos pacientes que tem buscado as unidades de saúde são adultos e sem queixas de doenças respiratórias, mas com sintomas gastrointestinais. 

No caso das crianças, o cuidado precisa ser dobrado, já que elas podem desidratar mais rápido que adultos.

Uma leitora relatou ao Midiamax que, na tarde deste domingo (1°), 90% das crianças à espera de atendimento no hospital da Unimed apresentavam sintomas gastrointestinais. Ela precisou levar o filho à unidade de saúde por apresentar vômito e diarreia.

“O médico e a enfermeira me disseram que está assim desde julho. Muita criança com sintomas gastrointestinais, e a parte de atendimento adulto estava lotada”, detalha a mãe.

Fonte: Midiamax




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