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Paraíso das Águas,10/11/2024

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Policiais civis de Mato Grosso do Sul paralisam por 24 horas atendimento em delegacias

No dia 5 deste mês, os policiais fizeram uma paralisação


Policiais civis de Mato Grosso do Sul paralisam por 24 horas atendimento em delegacias

Os policiais civis de Mato Grosso do Sul paralisaram nesta quinta-feira (19), por reivindicações de melhoria na categoria. A paralisação ocorre por 24 horas em todas as delegacias do Estado. No dia 5 deste mês, os agentes também paralisaram.

Na noite desta quarta-feira (18), o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa, emitiu uma nota falando da paralisação dos agentes. Confira a nota:

“Os policiais civis de Mato Grosso do Sul realizam nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24h nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8h e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). A ação faz parte do movimento de campanha salarial da categoria, organizado pelo Sinpol-MS.

O movimento, que teve início no final de agosto, tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Em Campo Grande a concentração será em frente à Depac Centro.


A paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.

O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo.”

Paralisação de 70% da categoria

No dia 5 deste mês, os agentes fizeram uma manifestação em frente à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Assim, 70% dos policiais paralisaram, e apenas serviços essenciais estavam funcionando. 

A paralisação neste dia foi de 8 horas. Medidas protetivas e flagrantes foram feitas, já boletins de ocorrência, intimação e oitivas não serão feitos. “É um alerta para tentarmos abrir um canal de negociação com o Governo”, disse Barbosa.

“Não queremos prejudicar ninguém, mas infelizmente até agora estamos sendo forçados a tomar medidas um pouco mais duras, mais rígidas. É o próprio Governo do Estado que não abriu o canal de negociação ainda com a categoria”, explicou na época.

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