Na madrugada desta quarta-feira (5), a Polícia Civil de Costa Rica, com apoio operacional da Polícia Militar, deflagrou a Operação Catafalco, visando reprimir o tráfico de drogas na região. A ação foi desencadeada após uma denúncia anônima revelar um esquema no qual um funcionário de uma funerária estaria utilizando um veículo da empresa para transportar entorpecentes da capital, Campo Grande, até Costa Rica.

Com base nas informações recebidas, a Polícia Civil iniciou uma investigação detalhada, monitorando os suspeitos e reunindo indícios que comprovaram a veracidade da denúncia. Diante das evidências, as forças de segurança montaram uma ação estratégica para interceptar a carga ilícita.

Durante a madrugada, o veículo funerário foi abordado pelos policiais em uma estrada que liga as duas cidades. O condutor, um funcionário da funerária, transportava dois corpos com destino a Costa Rica. Contudo, durante a vistoria no automóvel, os agentes localizaram uma grande quantidade de drogas de diversos tipos escondidas no veículo.

Dando continuidade à operação, os policiais identificaram e prenderam em flagrante o suposto destinatário dos entorpecentes. Além de estar aguardando a entrega da carga ilícita, o suspeito mantinha em sua residência uma quantidade significativa de drogas, o que reforçou seu envolvimento no esquema criminoso.

Origem do nome da operação

A operação recebeu o nome “Catafalco”, em referência ao veículo funerário utilizado pelos criminosos. O termo remete à estrutura que sustenta caixões durante velórios, simbolizando o “fim definitivo” dessa rota do tráfico. A escolha do nome destaca a ação policial como um “ato fúnebre” contra as atividades ilícitas, reforçando a mensagem de que o esquema criminoso foi desmantelado e “enterrado” pelas forças de segurança.

A Operação Catafalco demonstra o compromisso das forças policiais em combater o tráfico de drogas e desarticular organizações criminosas que tentam se ocultar sob atividades legalmente estabelecidas. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos na prática criminosa.