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Paraíso das Águas,10/02/2025

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Governo regulamenta proibição do uso de celulares em escolas de Mato Grosso do Sul

Aulas na rede estadual de ensino retornam dia 17 e celulares estão proibidos até mesmo nos recreios


Governo regulamenta proibição do uso de celulares em escolas de Mato Grosso do Sul

Às vésperas da volta às aulas nas escolas estaduais de Mato Grosso do Sul, o governador Eduardo Riedel regulamentou a lei federal que proíbe celulares dentro das escolas da rede. Com a publicação, fica oficialmente proibido levar aparelhos eletrônicos portáteis para escolas da rede estadual.

Conforme a resolução da Secretaria Estadual de Educação, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (06), a proibição se aplica aos estudantes de todas as etapas da educação básica, em espaços de uso coletivo ou individual, durante o período regular e extracurricular de aulas.

O estudante que levar celulares ou tablets para a escola deverá deixá-los armazenados e desligados, em bolsa ou mochila própria, sem a possibilidade de acessá-los durante o período de aulas, assumindo a responsabilidade por eventual extravio ou dano.

Importante destacar que a proibição de uso se estende a recreios e intervalos e o descumprimento da regra pode incidir em advertência verbal, registro de ocorrência com comunicação aos responsáveis e recolhimento temporário do aparelho eletrônico com devolução apenas aos responsáveis.

Desafios da adaptação

Embora a medida tenha o objetivo de incentivar a concentração e o desenvolvimento social, especialistas alertam para os desafios dessa adaptação, especialmente no início. Psicopedagoga e mestre em neurociência, Gláucia Benini destaca que a restrição pode gerar um aumento na ansiedade entre crianças e adolescentes.

“Esse tempo imposto sem o celular pode trazer a sensação de separação de algo que, para eles, é quase uma extensão do próprio corpo. Isso pode levar à dificuldade de concentração e até à falta de foco nos estudos”, explica.

O uso intenso dos celulares também pode levar à chamada ‘síndrome da checagem’, em que o cérebro se condiciona a verificar constantemente o celular, mesmo sem notificações. Gláucia destaca que esse comportamento pode se transformar em um hábito difícil de romper, tornando-se uma verdadeira dependência digital.

No entanto, a especialista ressalta que, com o tempo, a retirada gradual do celular pode trazer benefícios. “Depois desse período de ‘desmame’, os estudantes tendem a desenvolver maior capacidade de concentração e foco, o que pode impactar positivamente no aprendizado e na interação social”, afirma.

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