Uma tragédia abalou a cidade de Camapuã (MS) no último domingo, 13 de abril, com a morte de uma bebê de apenas 1 ano e 8 meses, vítima de afogamento em uma piscina residencial. A criança estava com os pais e irmãos na casa da avó, no bairro Parque Alvorada, onde passavam o domingo em família.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a piscina da residência era cercada por uma grade de proteção, cujo portão havia sido amarrado com arame como medida preventiva. Ainda assim, após o almoço, em um momento de descuido, a bebê retornou sozinha à varanda dos fundos da casa, onde fica a piscina. A mãe, que havia saído para preparar uma mamadeira, não percebeu o retorno da criança. Minutos depois, ao voltar à varanda, encontrou a chupeta da filha pendurada no portão da grade. Ao se aproximar, viu a bebê boiando na água.

A criança foi levada com urgência ao hospital de Camapuã, onde recebeu os primeiros atendimentos e chegou a ser preparada para transferência a Campo Grande. No entanto, por volta das 18h20, a equipe médica confirmou o óbito. O caso foi registrado como morte a esclarecer. A bebê, que tinha uma irmã gêmea, foi velada e sepultada em Camapuã. O corpo passou por exame no Instituto Médico Legal (IMOL) de Costa Rica.

Ainda no mesmo domingo, outro caso de afogamento foi registrado na região, desta vez em Paraíso das Águas. Um adolescente de 17 anos perdeu a vida após se afogar em uma represa, onde nadava com amigos. Equipes de resgate foram acionadas, mas infelizmente o jovem não resistiu.

As duas tragédias ocorridas no mesmo dia acendem um importante alerta à população. Situações de afogamento podem ocorrer em segundos, especialmente quando envolvem crianças pequenas. É fundamental reforçar a vigilância em ambientes com água, como piscinas, rios, lagos e represas. Medidas de segurança, como grades de proteção, supervisão constante e orientação adequada, podem ser determinantes para evitar acidentes fatais.

A comoção é grande nas duas cidades. Familiares e comunidades se unem em solidariedade e luto pelas perdas irreparáveis, que reforçam a importância da prevenção e do cuidado redobrado.